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27 de jul. de 2010

Sobre você.

Em meus braços,você parece dormir. Olho atentamente seus detalhes, (re)decorando seus traços.
O traço das sobrancelhas, os cílios adormecidos, cerrados, o contorno da boca, o tom da pele, a curva no queixo.
Acho seus detalhes fascinantes.
Depois de um momento de cansaço, enfim o repouso.
Queria dizer-lhe de novo que estou aqui, para o que der e vier. Mas já falei tantas vezes que me torno repetitiva.
Queria poder arrancar esse medo. Mas o máximo que posso fazer é lhe estender a mão, e apoiar, em tempo integral.
Eu já lhe contei dos meus medos também... Já falei das duvidas e da insegurança...
E mesmo me mostrando, não tão forte assim, deixei minhas lágrimas falarem por mim.
Já disse da minha admiração, do meu respeito, da minha amizade. Falei do meu carinho e do meu amor incondicional.
Quando a luz do seu existir me tocou, eu estava desiludida, arrasada em solidão, dor, rejeição...
A vida, as vezes vem assim, derruba a gente, machuca mesmo. Fere mortalmente, e do mesmo modo, muda tudo.
Eu já lhe disse sobre isso?
Já falei de como surgem novas coisas, ideias e sentimentos?

Assim, em sono leve, um sorriso singelo, acompanha seus olhos ao cruzarem com os meus, e volta a se aconchegar.
Sorrio de volta. Me encanta ver você.

Você sabe, não faço mais promessas...
Mas também quero que saiba, que é sempre, a duração de um carinho. Mesmo que sempre dure o tempo de um sorriso.


Amor sempre
Beijo na alma

17 de jul. de 2010

Sobre passado, presente e sentimentos


(Imagem: Google)

Então passou-se o tempo.
Palavras que causaram mágoas, foram esquecidas. Mágoas, foram apagadas.
É a condição natural da vida.
Ao meu redor sinto carinho, vejo sorrisos. O coração reaprendeu a amar.
A boca anseia beijos, o corpo anseia caricias.

Enquanto fera... rugidos e patas.

De novo a alma nua, enfeitada de luz. Coberta, apenas, pela esperança.
É enfim a calmaria das certezas.
A calmaria do amor tranquilo, quase incrível, a equilibrou.

Hoje, olhando atentamente para os olhos do passado, não me pergunto (mais): quando, onde ou porque?
Não importa mais. Passou a dor e a curiosidade.

Agora sim, o doce sabor da liberdade.
Uma liberdade, não de perder-se, mas de achar-se. Uma liberdade de amar e sentir, de viver e de se saber livre e acompanhada, compreensiva e compreendida, amante e amada.

Só vivo mesmo apaixonada, e a mais forte das paixões tem sido por tudo o que sou.
Tem sido por tudo o que conquistei...
Só vivo sob fortes paixões de ser, estar e sentir.



Amor á todos.
Beijos na alma.