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23 de dez. de 2008

Tempestiva...


Ela olhava o horizonte, parada sobre a murada do castelo...
Finas gotas de chuva caiam-lhe no rosto. Ela permitia que se misturassem às suas lágrimas, que se misturasse à ela mesmo.
No horizonte raios cortavam o céu, dentro dela raios cortavam seu sentir.
As vezes, ela se permitia ficar apatica, era sua fuga.
Os ventos revoltavam seus cabelos e com eles lhe açoitavam o rosto. Amava a tempestade...
Lembrou-se do principe de Ébano que certa vez lhe dissera que ela gostava das tempestades, porque a tempestade habitava dentro dela.
Começou a caminhar devagar e silenciosamente, jamais corria. Odiava não apreciar a vida. Os pingos de chuva, agora mais fortes e pesados, batiam-se conta ela violentamente.
Ela fazia preces, lembrava-se de 1 anjo.
Sua voz, silenciosa, gritava agonizante e em silêncio, pelo carinho de um anjo.
Entendia ser justo... Ela em um momento afastou-se, ele por sua vez a abandonou.
Seu coração pulsava, acelerado, não sabia bem o que sentia. Mas sentia a dor que calava em sua alma calida, gélida, distante.
A muralha contornava todo o castelo, ma ela avistou uma porta convidativa, a sala tinha tema, chamava-se "mudança".

Entrou sem hesitar.




Aos que me leem, estou dando sinais de fumaça, deixo uma postagem enigmatica
Compreenda... quem for capaz... rss
Amor á todos


Beijos na alma



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